Não importa se você está em busca de esportes radicais, ou em busca de tranqüilidade e descanso. O Tem que Conhecer dessa semana chega até São Tomé das letras em Minas Gerais, com seu clima típico de montanha, a pureza do ar e todo o perfume que emana da natureza e nos envolvem, são 360 graus de visão para um mundo de grutas, rios, cachoeiras, matas, pássaros e animais silvestres.


Há muito que falar sobre São Thomé das Letras, mas, o melhor é vivê-la. Místicos e ufólogos, artistas e pesquisadores do mundo inteiro ou pessoas que desejam apenas sentir algo mais, vem a São Thomé das Letras e nunca mais esquecem. Muitas associações esotéricas, ufológicas e místicas, sediadas no município que é considerado uma das cidades sagradas do planeta e destinada a ser um dos redutos da nova era. E assim vai tecendo sua história e suas lendas e a gente que chega, que fica ou que passa, integra e valoriza esse imenso universo histórico, criando e ajudando a percorrer os caminhos que conduzem ao futuro de São Thomé das Letras.
A lenda que deu origem a toda a história da cidade de São Thomé das Letras aconteceu em uma gruta.
“João Antão escravo da Fazenda Campo Alegre, cujo romance com a irmã de seu senhor, o Capitão João Francisco Junqueira, havia sido descoberto, cansado dos maus tratos, refugiou-se em uma gruta no alto da serra, onde passou a viver da pesca, frutos e raízes da região.
Um dia um senhor de vestes brancas apareceu para o escravo lhe entregando um bilhete e dizendo que, se ele o entregasse ao capitão, este o perdoaria.
Ao ler o bilhete, o Capitão lhe ordenou que o levasse até a gruta, onde encontraram uma imagem de São Tomé entalhada em madeira.
João Francisco, homem profundamente religioso recolheu a imagem e a levou para casa. A imagem sumiu e reapareceu na gruta por várias vezes. Acreditando ser um milagre, o Capitão mandou erguer uma capela no local, onde , em 1785, foi construída a Igreja Matriz, originando assim o povoado; dizem que o filho do Capitão, Gabriel Francisco Junqueira, o Barão de Alfenas, título este concedido por D. Pedro II, foi sepultado debaixo do altar da igreja.

A igreja, construída em estilo barroco, abriga em sua nave principal a pintura do mestre Joaquim José da Natividade, altares em estilo rococó e várias imagens de madeira do século XVIII.
A origem do nome da cidade deve-se à aparição do santo e às inscrições rupestres encontradas na entrada da gruta que não se sabe terem sido feitas pelos índios cataguases antigos moradores da região ou se são palavras deixadas pelo santo.
Há ótimas pousadas e restaurantes, mas o ideal é reservar com um mês de antecedência.
No mais, é relaxar e aproveitar!
Selma Cabral
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