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SELMA CABRAL |
O setor de viagens representa 10% da economia global. Cada vez que uma pessoa viaja, acontece um efeito dominó de consumo que direciona dólares para companhias aéreas, hotéis, restaurantes, taxistas, artesãos, guias turísticos e lojistas e etc.
A indústria do turismo emprega 300 milhões de pessoas principalmente nos países em desenvolvimento, esses empregos representam para muitas pessoas o caminho para sair da pobreza e oportunidades de preservação cultural. Em época de Covid-19, um terço de todos os empregos está em risco, à redução do número de viagens, tanto em negócios quanto em lazer, colocam o setor em uma crise sem precedentes e talvez demore muito tempo para recuperar. As medidas de quarentena variam de país para país e dentro de cada país, temos uma certeza: a de que as viagens internacionais estarão entre os últimos setores a se recuperar. Como será o setor de viagens no curto prazo e como evoluirá no futuro?
Para mim o turismo deve começar com as viagens dentro do país – o que chamamos de turismo doméstico, os deslocamentos serão pequenos, dentro do próprio estado ou até mesmo na região, até porque, a maioria das pessoas não conhece a região onde mora e isso seria uma bela oportunidade de ver a sua região com outros olhos e ver o potencial enorme que tem. Aos poucos e conforme aumenta o nível de segurança, talvez vacina, as pessoas vão começar a se arriscar por outros estados, e depois tipo num nível três a viajar para fora do país de origem.
Podemos aproveitar e investir em Turismo Receptivo (tema do meu próximo post) e deixar a cidade linda e preparada para nós moradores e para os nossos vizinhos.